AGEPOLJUS TRABALHA EM CONJUNTO COM ENTIDADES PELO REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS

Quinta-feira, 21 de setembro de 2017.

O Assessor Parlamentar da AGEPOLJUS, Alexandre Marques, esteve, na terça-feira (19), no CSJT, TSE e CJF para uma atuação em defesa do reajuste dos benefícios assistenciais concedidos aos servidores do Poder Judiciário Federal.

Além dele, os coordenadores da Fenajufe, Costa Neto e Erlon Sampaio, acompanhados de Denise Zavarize (Sintrajusc), Maria Ires e Claudia Vilapiano (Sintrajud-SP), Rafael Scherer (Sintrajufe-RS), e do economista Washington Moura, participaram do trabalho.

No CSJT, a conversa foi com Luciano Carlos de Almeida, coordenador substituto de orçamento e finanças. No TSE, com Eduardo Demétrio Bechara, secretário de orçamento e finanças. No CJF, com Gustavo Bicalho Ferreira da Silva, secretário de planejamento, orçamento e finanças.

Estudos feitos por Washington Moura revelam que houve aumento no orçamento do Judiciário e que, até 31 de agosto deste ano, existia uma considerável margem, sem as despesas de pessoal e encargos, para permitir o reajuste solicitado pelos sindicatos.

Os representantes argumentam que os recursos previstos para essas despesas encontram-se abaixo dos limites fixados pela Emenda Constitucional 95 (que congela globalmente os orçamentos públicos relativos a despesas primárias) para os orçamentos de 2017, bem como, em alguns casos, chegam a ser inferiores aos de 2016. É o que ocorre, por exemplo, com a Justiça do Trabalho.

O orçamento destinado à JT, em valores nominais, sem que sejam computadas as despesas com pessoal, está 22,3% superior ao de 2016. No entanto, a previsão para os benefícios sociais é 2,85% menor do que a do ano passado.

“Se em 2017 há uma redução dos valores em relação a 2016, isso irá contaminar negativamente, nos anos seguintes, mantendo e/ou aumentando essa defasagem orçamentária”, observou o economista, referindo-se ao fato de o orçamento de 2017 se tornar referência para os próximos 19 anos em que a Emenda Constitucional 95 está prevista para vigorar.

Outra justificativa levada pelos dirigentes sindicais para a reivindicação é a alta dos custos de assistência médica, muito acima da inflação, assim como de alimentação e despesas com creche, por exemplo. Memoriais e estudos detalhados que revelam a possibilidade de reajuste foram levados e protocolizados.

CNJ

As reivindicações também foram levadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em reunião ocorrida nesta quarta-feira (20), com o setor de orçamento do órgão. Nessa reunião esteve presente ainda Henrique Olegário (Sitraemg), que acompanhou os demais dirigentes.

Fonte: Fenajufe