POLICIAIS JUDICIAIS SÃO CAPACITADOS PARA NIVELAR E INTEGRAR CONHECIMENTOS 

Policiais judiciais de diversos tribunais passaram a semana de 11 a 15 de agosto, em Brasília, para concluir a segunda etapa do Curso Nacional de Inteligência de Segurança Institucional do Poder Judiciário, da Academia Nacional da Polícia Judicial (ANPJ). A capacitação, oferecida pela primeira vez, “está focada em promover a integração na forma de atuação desses servidores”, resume o chefe da sessão de Inteligência de Segurança Institucional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenador do curso, Émerson Silva Gomes.

Depois de concluírem a primeira etapa de 12 horas/aula por meio de educação a distância, a oferta educacional contou com mais 40 horas/aula presenciais. O conteúdo da capacitação reuniu aulas expositivas, palestras e atividades práticas. Entre os palestrantes, o conselheiro do CNJ João Paulo Schoucair explanou sobre a atividade de inteligência aplicada à segurança de magistradas e magistrados ameaçados.

Nesse sentido, o coordenador do curso defendeu a importância da capacitação para que os analistas de inteligência, que são os policiais judiciais, estejam preparados para atuar como operadores de inteligência de suas unidades. Émerson salientou que a abordagem dos ensinamentos ofertados cumpre o previsto na Resolução CNJ n. 383/2021, que criou o Sistema de Inteligência de Segurança Institucional do Poder Judiciário.

O coordenador ainda destacou que a atualização de conhecimentos conscientiza os integrantes das unidades de inteligência sobre como as ameaças se apresentam de forma dinâmica tanto no ambiente virtual quanto físico, dando condições de preparo para esse público. “Com isso, a explanação dos conteúdos dá ênfase ao processo de assessoramento que as unidades de inteligência prestam às comissões permanentes de segurança ou à presidência dos tribunais”.

A turma, composta por 21 profissionais, também conta com a presença de alunos convidados da polícia da Câmara dos Deputados, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e da Procuradoria Geral da República (PGR). O policial judicial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e aluno do curso, Ednardo Ferreira, avalia que os ensinamentos recebidos “utilizam metodologias específicas para embasar a nossa atuação fundamentando a análise de riscos”.

Além dessa capacitação, estão previstas outras duas. A próxima turma tem aulas remotas de 17 a 19 de setembro e o período presencial será de 22 a 26 de setembro. A terceira e última turma terá a fase por meio de plataforma digital no período de 1.º a 3 de outubro, e as aulas presencias, de 6 a 10 de outubro. Essa capacitação será voltada para magistrados e gestores de unidades de inteligência.

Fonte/foto: CNJ

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