MAGISTRADOS E GESTORES DE INTELIGÊNCIA PARTICIPAM DE CURSO SOBRE SEGURANÇA INSTITUCIONAL E GESTÃO DE RISCOS

Prevenção de crises e antecipação de riscos no contexto da segurança de pessoas, de documentos e de instalações da Justiça. Esses serão os assuntos tratados na terceira e última etapa do 1º Curso Nacional de Inteligência de Segurança Institucional do Poder Judiciário (1º CNIS/PJ), iniciado nesta segunda-feira (06). As aulas, que se estendem até sexta-feira (10), são voltadas à capacitação em segurança pessoal e institucional de magistradas, magistrados, gestores e gestoras de unidades de inteligência.  

“O foco do trabalho vai muito além da proteção física. É disseminar uma cultura de inteligência, que requer visão estratégica, ética e responsabilidade no uso da informação para antecipar riscos e prevenir crises”, destacou a diretora do Departamento Nacional de Polícia Judicial (DNPJ), Fernanda Portella Sampaio. 

A secretária-geral do CNJ, Clara Mota, enfatizou a importância da atenção e da colaboração de magistrados, servidores e policiais, em um contexto de crescentes ameaças cibernéticas e virtuais. Ela destacou a necessidade de união em prol do interesse público e do fortalecimento das instituições judiciais, para contribuir na segurança e na eficácia do Poder Judiciário.   

A gestão de risco frente à exposição da intimidade nas redes sociais será um dos pontos abordados. Dicas como não postar fotos em que possam ser reconhecidos os nomes das escolas de filhos, ou das universidades onde os juízes e desembargadores dão aulas, ou quais informações pessoais não devem ser fornecidas também farão parte do conteúdo.    

A programação do curso, de 42 horas, inclui visita ao Museu da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), aulas sobre medidas de proteção frente a extremismos violentos; explicações técnicas relativas à avaliação de risco e medidas de proteção de autoridades ameaçadas, entre outros temas. A capacitação contribui para a padronização da atividade de inteligência no âmbito do Sistema de Inteligência de Segurança Institucional do Poder Judiciário (SInSIPJ), conforme determinado na Resolução CNJ n. 383/2021 e na Doutrina de Inteligência de Segurança Institucional do Poder Judiciário. 

“Esse encontro é um esforço coletivo para melhorar técnicas, consolidar protocolos e compartilhar experiências, fortalecendo a segurança institucional e a proteção da missão constitucional do judiciário”, reforçou o diretor-geral, Bruno César de Oliveira Lopes. 

O supervisor de Inteligência da Justiça Federal de São Paulo (JFSP), Nelson da Silva, um dos participantes da capacitação, explicou a importância de a alta cúpula conhecer as complexas questões que envolvem inteligência e segurança. Para ele, quanto mais engajados e conscientes, menos se colocam em situações de vulnerabilidade, o que propicia melhora na gestão e na proteção das instituições.

A AGEPOLJUS acompanha a realização do Curso Nacional. Mais informações serão divulgadas ao longo da semana.

Fonte/ foto: CNJ

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