A EXPERIÊNCIA DA COMISSÃO DE SEGURANÇA DO TRT-1 E A ATUAÇÃO DA ACADEMIA NACIONAL SÃO APRESENTADAS NO PERÍODO DA MANHÃ NO ENCONTRO DE GESTORES DA AGEPOLJUS
A experiência da Comissão de Segurança do TRT da 1ª Região e a atuação da Academia Nacional foram os temas das duas primeiras palestras promovidas no VIII Encontro Nacional de Gestores da AGEPOLJUS, na manhã desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro.
Com o tema “A importância das Comissões Permanentes de Segurança na implementação da Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário”, o gestor da Polícia Judicial do TRT/RJ e membro da Comissão Permanente de Segurança do Regional, Jedaías Emerson Ferreira, apresentou a experiência do trabalho desempenhado na 1ª Região.
O painelista lembrou que as Comissões de Segurança são regulamentadas pela Resolução nº 455 do Conselho Nacional de Justiça e relatou que, no ano de 2019, antes da previsão de criação das comissões permanentes nos tribunais, o Desembargador Aluísio Santos o convidou para assumir a segurança do TRT. “Um bom relacionamento com o presidente é fundamental para o trabalho na segurança, pois é um cargo de extrema confiança”, destacou.
Além disso, Jedaías lembrou que havia a ideia da extinção do cargo no Regional e, a partir das campanhas promovidas pelo setor, houve o pleito de mudança na organização, o que alterou o quadro da situação anterior.
No segundo painel, o chefe de Divisão de Segurança do Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário (DSIPJ) do CNJ, Rogério Rocha Triani, falou sobre a criação da Academia Nacional de Segurança, recentemente inaugurada pelo Conselho Nacional.
O convidado enfatizou a preocupação com a formação continuada dos Agentes de Polícia Judicial, no sentido de que os períodos de formação façam parte da carreira. De acordo com o chefe de Divisão, o conselho da Academia Nacional será o responsável por aprovar as técnicas, qualificações e instrutores para os treinamentos que serão ofertados aos Agentes.
Triani abordou, ainda, a importância de os setores de segurança atuarem em todos os ramos da segurança institucional dos tribunais e estarem atentos as diversas mudanças que ocorrem diariamente na conjuntura que envolve a proteção de magistrados, servidores, jurisdicionados e terceirizados.
Durante a explanação, foi promovido o debate sobre a unificação dos procedimentos técnicos e administrativos, por parte da Escola Nacional, para a Polícia Judicial. Além disso, o palestrante reforçou a importância da implementação de uma formação sólida para o segmento. “A Polícia Judicial é uma realidade e nós precisamos intensificar a formação desses profissionais”, finalizou.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo